Aquele momento em que tudo parece estar errado e sentimos que não podemos fazer nada para arrumar essa bagunça... |
É preciso de uma revolução. Mas tem de ser diferente do que geralmente imaginamos como "revolução". Não é necessário quebrar carros, invadir empresas, pichar muros, parar o trânsito ou sequestrar
Pense no seu dia a dia: ele é cheio de competitividade. Sabe a roupa de marca que as pessoas tanto querem comprar? As humilhações e xingamentos feitos? Essas coisas têm o objetivo de fazer o cara se sentir superior. Isso tudo para conseguir ser feliz. Só que não dá certo! Não percebendo isso, continuamos comprando, humilhando, competindo, acreditando que assim vamos ser felizes. Ledo engano... Tentamos preencher um grande vazio com algo que faz mal às relações humanas. (Amplie isso para as relações entre "políticos" e países. Cada um deles quer provar que é melhor que o outro, seja tendo mais dinheiro, mais armas, mais poder... Mas isso simplesmente não faz sentido!)
Mesmo assim, a esperança nunca nos deixará! É tão difícil imaginar pessoas que vivam por coisas mais importantes? Que deem menos valor ao consumo? Que descubram novos meios para conseguir felicidade? Para nós, não. Às vezes, para que esse "show" de desigualdade e injustiça que vemos diariamente não aconteça, basta não existir plateia. Soa tão simples. É apenas um questão de mudança de hábitos.
A música Imagine do John Lennon nos chama para pensar sobre a possibilidade de um mundo novo, talvez não tão distante do nosso alcance.
Num mundo que funcione nos moldes dessa revolução de que tratamos, os políticos e grandes empresários não mandariam atacar os turcos protetores de árvores: não se sentindo ameaçados em perder poder, eles tentariam negociar para chegar numa solução. Nesse mundo em que as pessoas não se preocupassem tanto com dinheiro, não existiria a diferença absurda entre ricos e pobres; assim, os caras não assassinariam a moça perdida na favela para conseguir dinheiro. Também nesse mundo, a política funcionaria como deve funcionar: a Copa não seria um monte de corrupção e atraso; seria uma união de pessoas que procuram esporte e diversão saudáveis. E, por fim, o garoto do São Luís que procurava drogas não seria esquecido por uma sociedade que só pensa em comprar, humilhar e competir; seria um jovem com vida digna e que mudaria o mundo.
Adorei este post! Estou lendo um livro maravilhoso que vocês irão gostar: "Como Mudar o Mundo – Empreendedores Sociais e o Poder das Novas Idéias. Bornstein, David. Editora Record, 2005. Consegui comprar pelo site "estante virtual". Muito, muito inspirador! um beijo, Carol
ResponderExcluir´Brigadão, Carol! É sempre muito bom receber apoio e sugestões. Dá um puta incentivo nesse nosso "trampo". Haha´
ExcluirBoa leitura então!
Bjs, A Equipe.