Começaremos agora falando do que realmente queremos: política. Na verdade surgiram outros temas além desse, mas trataremos deles mais tarde.
Antes disso, precisamos deixar algumas ideias claras. O leitor
não deve se assustar nem com o tamanho do texto nem com aqueles nomes chatos de partidos, tipo PT, PP, PSDB e tal e tal... Você vai se acostumar rápido. Outra ideia de que vamos precisar é sobre a ditadura (ou ditadura militar). Se você prestou atenção nas suas aulas de história da 8ª série, você já sabe disso e pode pular esse parágrafo. Senão, é mais ou menos o seguinte: a ditadura militar brasileira foi um regime governamental em que não tínhamos liberdade; o que o governo falava era verdade absoluta e quem contrariasse era preso, torturado e possivelmente assassinado. Trágico, não? Essa sacanagem durou de 1964 até 1984. Não faz tanto tempo. Alguns políticos que você conhece viveram durante esse período, parte deles foi a favor da ditadura e outra parte lutou contra. Vamos mostrar alguns exemplos nesse post.
Agora sim estamos prontos para entender a história.
Conhece nosso ex-presidente, o Lula? É sobre ele e o Maluf... Para que o leitor tenha uma ideia sobre a relação entre os dois, a situação é essa: nosso querido ex-presidente é de um partido que surgiu lutando pelo trabalhador (daí vem o nome PT, Partido dos Trabalhadores) e sempre foi
contra a ditadura. Já Maluf é um típico corrupto que governou
a favor da ditadura e ficou conhecido pela frase "Roubo, mas faço"; o ex-prefeito e ex-governador de São Paulo vem de um partido que favorece os caras da classe alta, os ricos (por algum motivo desconhecido pela Equipe do blog, o nome é Partido Progressista, PP). Deu para perceber a diferença entre os dois, certo? A história deles sempre foi de rivalidade, sendo que Lula deu algumas nomeações não muito carinhosas a Maluf ("símbolo da pouca vergonha nacional", "ave de rapina" e por aí vai).
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Na foto, Lula à esquerda, Haddad ao meio e Maluf à direita. |
No mês passado, um fato parece ter mudado algo na relação entre os dois. Lula foi flagrado na casa de seu ex-rival para um almoço de negócios em que ambos comeram feijoada e trocaram apelidos meigos, como "bobo alegre" e "bobo da corte". O amigável encontro foi uma questão de perda total de honra. Nosso ex-presidente se sujeitou à humilhação por um minuto e meio no horário eleitoral. Vamos explicar melhor.
Lula ainda está extremamente envolvido na política do PT. Ele apoia um cara chamado Fernando Haddad para a prefeitura. Como esse cara é quase completamente desconhecido, ele precisa de propaganda para ganhar votos. Daí, Lula aceitou se aliar à Maluf para ganhar alguns segundos de propaganda fornecidos por ele. Para Maluf, o "pagamento" principal foi a "domesticação" de seu inimigo político.
O ex-presidente também teve outras perdas. A mulher que seria a vice-prefeita de Haddad largou o cargo depois de ver a pouca vergonha de Lula e do candidato a prefeito. O nome dela é Luiza Erundina e a moça do PSB (Partido Socialista Brasileiro, que procura acabar com a desigualdade social) mostra que tem um caráter decente e honrado.
Esse texto está aqui para informar. Para mostrar para vocês como os negócios rolam por debaixo dos panos. Temos a esperança de conseguir mudar a mente das pessoas. Talvez assim, você, leitor, furutamente faça escolhas mais conscientes ao votar. Também esperamos que vocês conversem com seus parentes e amigos mostrando a eles o que alguns candidatos fizeram durante sua história política. Votar em Haddad não parece ser uma escolha muito bem feita. Luiza Erundina parece ser uma moça que respeitaria mais os nossos direitos e os ideais dela. Aos poucos, vamos entender isso tudo melhor. Juntos. Bora?
PS: 1. aqui está o link de onde vieram a maior parte das informações do nosso texto:
http://www.fazenda.gov.br/resenhaeletronica/MostraMateria.asp?page=&cod=819817 . Nossa intenção é deixar as notícias um pouco mais fáceis de ler para despertar o interesse nesses assuntos que fazem diferença nas nossas vidas. Façam bom proveito e comentem, hein?
2. Guarde bem essa ideia sobre a ditadura... Ainda vamos usar ela várias outras vezes.