quarta-feira, 25 de julho de 2012

Uma pausa para as ideias


http://www.ufcqatar.com/coming_soon.jpg

       Alguns leitores devem ter notado que já faz um tempo que estamos sem postar nada.
       Não, nós não esquecemos do blog, da política e do sonho de mudar o mundo. Pelo contrário, aliás. Percebemos que não estamos fazendo nada de muito diferente. Por isso, precisaremos de um tempo para pensar sobre boas coisas para fazer aqui e fora daqui. Com boas, queremos dizer diferentes.
       A espera não irá decepcionar. Podemos garantir.
       Até mais e lembrem-se: Mantenham-se sonhadores.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Sobre mesmices e mudanças

          Enquanto ouvia um debate durante essa semana, me lembrei de um pensamento muito interessante...
          Já parou para pensar sobre a mesmice em que vivemos? Essa pergunta vale para vários aspectos da nossa vida. O exemplo mais fácil de imaginar é o do nosso dia-a-dia. Acordamos, estudamos (ou "trabalhamos", no caso de alguns), assistimos à TV e dormimos. Basicamente, é sempre isso. Claro que existem algumas atividades supostamente "novas" que fazemos de vez em quando, mas, em geral, elas são apenas o nosso mesmo cotidiano com algumas pequenas alterações. Essas pequenas alterações são, sim, importantes, porém não são mudanças intensas; servem para que fiquemos felizes por alguns instantes, mas se tornam ilusão quando vivemos apenas delas. É preciso mais.
          Todos concordam que a mesmice é bem chata, certo? Esse é um dos motivos pelos quais a política virou uma coisa chata. Ela está parada! As supostas melhoras e mudanças não inovam. Assim, essas pequenas alterações deixam a população feliz por alguns momentos (tipo aquelas decisões tomadas pelos políticos que deixam o povo maravilhado com uma aparente melhoria), porém tornam a coisa toda chata por não fornecer nenhuma experiência nova. A política (não apenas brasileira, mas mundial) está rodando em torno da mesmice, iludindo a si mesma e a todas as pessoas.
           Então, que tal mudar? Assim como precisamos despertar para a vida abrindo a mente para novas experiências, precisamos despertar para a política abrindo a mente para novas possibilidades. Precisamos de muita criatividade, mas, principalmente, de muita coragem. Coragem para arriscar e para não abaixar a cabeça diante dos obstáculos.  A graça de se jogar diante de um desafio do tipo "Mudar o Mundo" é justamente a dificuldade. Objetivos fáceis não tem graça de serem alcançados; são fáceis.
            Nos últimos tempos, só se tem feito cópias do que foi criado no passado. Precisamos inovar. Na verdade, desde a época da escola, aprendemos apenas a decorar e copiar. Não assimilamos conhecimento; dificilmente aplicamos e somos reprimidos ao questionar. É um sistema complicado. Mas não vivemos apenas na escola. Podemos experimentar novas possibilidades em vários lugares. Experimente sem medo. No mínimo, você vai fazer a diferença.

            Por fim, temos então mais um objetivo: "Criar uma nova política."
            Bora?
Dois versos que resumem tudo:
"I wanna turn the whole thing upside down" --> MUDE
"Is this how it's supposed to be?" --> QUESTIONE

terça-feira, 17 de julho de 2012

Sobre inversão de prioridades e corrupção

               Já percebeu que muitas vezes queremos fazer tantas coisas ao mesmo tempo que acabamos sem colocar nada em prática? Pois é, essa situação também é vivida pelos políticos. Trocentas obras tem sido aprovadas pelo governo: grandiosos estádios e monotrilhos para a Copa de 2014, a majestosa Usina de Belo Monte e a irrigação de áreas secas do Nordeste a partir das águas do Rio São Francisco são alguns exemplos disso. As ideias são muito bonitas quando faladas, mas não continuam assim quando passadas para a realidade. Na verdade, acabam nem sendo realizadas.
               Os governantes costumam falar que as várias obras anunciadas são uma grande oportunidade para o país, já que tiram as pessoas do desemprego. A questão é que várias das pessoas que vão trabalhar nessas construções moram em lugares que mal tem água encanada! Apesar de terem emprego, elas vão continuar vivendo nessa situação, ganhando seu suado dinheiro que possibilita apenas o limite da sobrevivência enquanto há empresários e políticos esbanjando mordomia enganando toda a população. Acreditamos que existe uma inversão de prioridades e valores. A desigualdade social ronda cada aspecto de nossas vidas e, ainda assim, não é percebida. Talvez porque já estejamos acostumados a ela de tal forma que nem notemos mais sua presença. Já é comum. E isso é ruim... Muito ruim.

              Vale lembrar que o impulso parece ser maior do que a paciência nas decisões dos políticos. As obras são aprovadas sem que se pense bem sobre sua realização. Para os estádios e monotrilhos da Copa, por exemplo, milhares de pessoas estão sendo desapropriadas, isto é, elas perdem suas moradias para que o governo realize as tais contruções. Depois disso, os desapropriados recebem uma quantia mínima em dinheiro para arranjar outro lugar para viver.

              O negócio é cobrar resultados. Não adianta ficar satisfeito com uma ou duas decisões do governo sem que nada se realize. Cobrar pequenas operações é um começo; olhe seu bairro, veja o que pode ser melhorado, reúna pessoas que lhe apoiem e comece! O dinheiro que pagamos nos impostos é para ser utilizado justamente em obras públicas e não para sustentar os políticos e suas mordomias. Corrupção não é tolerável. Agora podemos saber quando a corrução acontece e devemos nos aproveitar disso e exigir direitos. Questione e nunca se acostume aos abusos. Assim podemos assumir nossa responsabilidade pela política.
               
 Leia mais em:
http://www.vermelho.org.br/rn/noticia.php?id_secao=104&id_noticia=177938
http://www.brasildefato.com.br/node/6905
http://www.nytimes.com/2012/06/22/world/americas/brazil-combats-slowdown-with-even-more-stimulus.html

domingo, 15 de julho de 2012

Grandes empresas, Segunda Guerra Mundial e Manipulação

          Esse post é um pouco diferente dos que fizemos até agora. Não deixa de ser um tipo de mensagem para fazer pensar, mas é diferente. Vamos ver se os leitores curtem.
         
          A Segunda Guerra Mundial... Aprendemos na 8ª série algumas das atrocidades feitas durante esse conflito: a cambada nazista, liderada por Hitler, foi protagonista do extermínio e da humilhação de milhões de pessoas, entre elas judeus, afrodescendentes, gays e todos os outros indivíduos que não correspondiam à ideia de "superioridade" dos alemães arianos. Feio, né? Realmente é. Mas dificilmente os professores dão a importância necessária aos caras da produção; os que financiaram esse regime. Hitler não fez tudo sozinho; convenhamos que não dá para matar 6 milhões de pessoas de uma mesma religião sem uma grande ajuda. Vamos dar uma olhada nesse lado da história.

          (Para continuar o texto, precisamos de duas ideias: a do capitalismo e a do comunismo. A primeira tem a ver com a sociedade em que vivemos; existem pessoas com mais dinheiro e outras com menos, daí há a desigualdade social. Já a segunda ideia envolve a igualdade total; o Estado supre todas as nossas necessidades, isto é, o governo dá tudo de que precisamos.)

          Durante a época da Segunda Guerra Mundial, o comunismo ganhava força na Europa, as pessoas buscavam a igualdade. Pode-se imaginar o desespero dos empresários ao perceber isso; eles iam perder o controle e o poder que tinham sobre a sociedade. Nessa situação, várias grandes empresas passaram a investir no nazismo, já que ele buscava exatamente o contrário da igualdade, apoiava a distinção entre as pessoas (daí o racismo e o preconceito desse regime). Dessa forma, os nazistas iam acabar com as ideias comunistas na Europa. (Sim, os ricaços bancaram caras que matavam pessoas só para continuar ganhando dinheiro. Bonito, né? É importante lembrar que não foram apenas empresas européias que apoiaram o regime, mas também as dos EUA, porque tinham medo de que o comunismo da Europa se espalhasse para a América.)
      
      Com esse contexto, vamos contar as historinhas...
          A Ford (a mesma empresa de automóveis que você conhece hoje) é uma dessas ... Foi responsável por enviar grandes montantes de dinheiro à administração nazista, assim como a General Motors (mais conhecida como Chevrolet). Empresas europeias, como a Nestlé, a Siemens e a Audi, construíram suas indústrias ao lado dos campos de concentração, local onde ficavam os prisioneiros perseguidos e torturados pelos nazistas, e os fizeram de escravos na produção de suas mercadorias. A IBM (International Business Machines, uma grande empresa de informática) foi responsável pela administração computacional do nazismo, tendo enorme contribuição para um tipo de contagem e catalogação dos perseguidos pelo regime.

         Depois da Segunda Guerra Mundial, começou a Guerra Fria, o conflito entre EUA e União Soviética que deu origem a diversas tecnologias, várias delas de armamento, campo em que as empresas continuaram presentes. Aqui, citaremos apenas o exemplo da Volkswagen, que deu espaço ao desenvolvimento e à criação dos primeiros  mísseis, responsáveis pelas mortes de milhares de pessoas...
Foto de um campo de concentração. No chão, pessoas assassinadas
          Tudo por dinheiro! Esse texto não pretende dizer ao leitor "Olhe o que eles fizeram, não compre o produto desses caras". Queremos apenas informar. Queremos mostrar que várias (até arriscamos dizer "a maioria") das empresas que vemos com belos slogans vendendo produtos maravilhosos não são tão boazinhas como aparentam. Apresentamos algumas daquelas que foram cumplices de mortes, escravizações e torturas. Esperamos que tenhamos feito você pensar... Há, sim, o que podemos fazer contra isso. Entretanto, ainda não é o momento. Por ora, acreditamos que o leitor comece a questionar e ver que a manipulação dessas gigantes empresas ainda agem sobre nossas vidas sem que percebamos. Pense.      

Leia mais em:
http://www.oprogressoonline.com.br/index.php/joao-machado/5677-amnesias-historicas-convenientes.html
http://temporanea-com.blogspot.com.br/2012_05_01_archive.html

sábado, 14 de julho de 2012

              Essas palavras têm sido título de muitos compartilhamentos no facebook e acabaram sendo fonte de inspiração para a seguinte história:

           Os personagens são você e o Mundo. Ele é o rejeitado; sempre apresenta para você as várias belezas da vida, mas você prefere dizer que os presentes dele não valem nada... prefere ignorá-los e continuar preso(a) a assuntos que lhe enganam e não lhe movem.
           Ele mostra o sol, você prefere o sofá; ele mostra o conhecimento, você prefere a televisão; ele mostra as pessoas, você prefere a si mesmo. O Mundo é insistente em sua busca, mas pode tornar-se cruel quando necessário. Já que você não valoriza as belezas da vida por bem, talvez as valorize quando elas são substituídas pelas dificuldades. Entende agora porquê você sofre? É porque passa tempo demais sem perceber o que o Mundo está te oferecendo. Por favor, acorde! Liberte-se! Ajude as pessoas, aprenda, seja humilde o suficiente para reconhecer que não sabe nada, porque é só dessa forma que conseguimos abrir a mente para a grandeza da vida.
            Não entendeu onde entra a história de amor? Ora, ame o Mundo! Lembre-se de que é necessário um equilíbrio entre o amor que você sente por ele e o que sente por você mesmo(a). É um romance que vai ter brigas e felicidades, desilusões e esperanças. Mas, com certeza, não vai ser uma história enfeitada por elogios exagerados e vazios e nem vai terminar com um "Felizes para sempre" ao estilo vampiresco. Estamos falando da vida real, com pessoas de verdade; não se trata de celebridades ilusórias, às quais louvamos sem propósito algum; essa ilusão não dá felicidade a ninguém.
             Faça diferença na vida das pessoas. Levante toda manhã e se pergunte: vou fazer coisas que quero fazer? Se a resposta for sim, muito bem, sua vida vai fazer sentido para você e, consequentemente, para os que estão ao seu redor. Senão, você deve buscar a sua razão de existir; buscar o que lhe faz feliz. Na verdade, essa busca é eterna... Temos de fazer a diferença todos os dias. A felicidade está exatamente nessa busca.

  A vida é bela. Dê uma chance para o Mundo; você não vai se arrepender.

Sobre fraudes e desabafos

       Sabe a Câmara Municipal de São Paulo? Aquela em que os vereadores que elegemos e depois chamamos de ladrões trabalham? Então, agora eles nem trabalham mais. Parece que temos mais um motivo para chamá-los de desonestos, corruptos, enfim, esse monte de nomes com os quais já estamos bem acostumados...
 

Esse é o tal "terminal individual"
 (também chamado de painel eletrônico)
        A história é a seguinte: os vereadores têm "terminais individuais",  que são maquininhas usadas para votar e para confirmar a presença na Câmara (sim, como a chamada da escola, só que digital). Eles tem uma identificação pessoal para fazer essas coisas... Pelo menos teoricamente.
       O Estadão divulgou algumas fraudes a esse sistema. Alguns vereadores não participam das reuniões e, ainda assim, têm sua presença marcada e seu voto contado. Estranho, não?  Isso é feito pelos funcionários da Câmara com acesso à identificação dos políticos. Assim, aconteciam as irregularidades (se bem que irregularidades é um termo muito bondoso, não? Será que "falta de vergonha generalizada" fica melhor?). Os parlamentares não iam às assembleias, não votavam, não trabalhavam e continuavam recebendo seus salários. Aliás, é importante a seguinte informação: a cada vez que não participam de alguma reunião, os vereadores sofrem um desconto de R$465,00 em seus pagamentos. Daí vem a utilidade dessas fraudes.

        (Nos próximos dois parágrafos, virão desabafos... Sinceros desabafos... Um tanto quanto dramáticos talvez, mas necessários.)
         Lembra-se das características dos políticos das quais falamos no começo do post (desonestos, ladrões, corruptos, imprestáveis, enfim)? Ficamos incomodados por saber que isso já virou parte do nosso cotidiano. Em primeiro lugar, porque essa é a única coisa que as pessoas falam sobre política. Em segundo lugar, porque isso acaba tornando o assunto chato.
         Para finalizar o caso, vem um político e diz que as fraudes divulgadas não existem e que a reportagem foi exagerada ao falar sobre as irregularidades. Essa é a situação: os caras não trabalham, roubam, mentem e nós continuamos reclamando sem fazer nada. No momento, estamos nos contentando em escrever textos informando e dando a nossa opinião. Vamos ter calma e esperar que mais pessoas se juntem a nós; vamos esperar até a hora certa de chamar todo mundo para entrar em atividade. Mas é só (e somente) por enquanto.

Leia mais em:
http://tv.estadao.com.br/videos,FRAUDE-NA-CAMARA-DE-SAO-PAULO,173995,260,0.htm  (são especialmente curiosas as imagens que vão de 3min11s a 3min33)
http://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2012/07/01/nao-ha-fraude-em-painel-eletronico-diz-presidente-da-camara-de-sp-em-resposta-a-reportagem.htm
http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,vereadores-fraudam-painel-eletronico-na-camara-de-sao-paulo,893987,0.htm                     

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Greves, direitos e felicidade

          Lembra das vezes em que seus professores disseram "amanhã não vai ter aula por causa da greve" e você saiu gritando e comemorando feliz da vida com seus amigos pela notícia? Apostamos que o leitor nunca parou para pensar e perguntar o porquê dessas greves. A questão é que elas tem um motivo de acontecer. Recentemente, professores de várias faculdades do país entraram em greve. Tentaremos explicar nesse post as ideias principais dessas manifestações e como elas nos afetam.
          “Não estamos buscando apenas reajuste nos salários, mas melhores condições de trabalho e infra-estrutura nas universidades” foram as palavras de um professor da Universidade de Rondônia, Silvério dos Santos Oliveira. É interessante apontar a reação do governo diante dessas manifestações: ao longo de maio, o ministro da educação, Aluisio Mercadante, havia se recusado a se reunir com os professores para resolver suas insatisfações e, quando finalmente agendaram uma reunião, o governo simplesmente desmarcou o compromisso três dias antes do combinado. Legal, né?
          Apesar disso, nos agrada a calma e a persistência dos professores. Aliás, alunos também participaram do movimento, buscando a aplicação de dinheiro em incentivo aos estudos.
          Talvez o leitor esteja achando que os caras são uns idiotas porque estão pedindo que o dinheiro seja "gasto" em estudos... Estranho como o conhecimento parece virar uma coisa chata, não? No começo (tipo uns 2500 anos atrás), o conhecimento era visto pelos gregos como uma fonte de felicidade. Hoje... Bem, hoje é difícil acreditar nisso. Por que comemoramos quando não temos aula? Por que temos tanta dificuldade em associar escola à felicidade? Esse parágrafo é apenas uma pequena abertura a uma discussão que vai ser melhor tratada em outros posts.
           Continuemos com as greves.
           A questão é que existem, sim, pessoas que querem melhores condições de ensino. Daí vem nosso orgulho; temos orgulho de ver que temos no nosso país pessoas que lutam pelo que querem. Ficamos felizes em saber que não estamos sozinhos; que existem outras pessoas lutando para mudar a situação. Vamos, leitores, já temos bons exemplos! Ajudem-nos a melhorar esse blog e a divulgá-lo. Quanto mais pessoas se envolverem, melhor. Poderemos começar a fazer os nossos próprios movimentos. Começaremos a correr atrás do que queremos fazer. E, novamente, utilizamos o nosso bordão para fechar o texto: Bora?

PS: provavelmente você já viu isso no Facebook, mas é importante comentar: perceba que quase nada disso é divulgado nos jornais de televisão... Por que será?

Leia mais em:
 http://www.o10.com.br/2012/06/o-que-midia-nao-mostra-50-faculdades-em.html 
http://www.rondoniadinamica.com/arquivo/sem-proposta-do-mec-greve-nas-universidades-chega-a-71,35762.shtml#

Mudanças, conversas e tals...

    Como nosso blog é novo e tem adolescentes no comando, ele está sempre revendo suas prioridades, redefinindo objetivos, enfim, mudando. Conversando hoje, a Equipe decidiu o seguinte: a partir de agora tentaremos fazer um equilíbrio entre posts que apontam as coisas erradas feitas na política, posts que mostram exemplos de boa política (tanto os recentes quanto os do passado) e posts que mostram fatos que deixam em aberto para que o leitor forme sua própria opinião.
    Também queremos pedir que você, leitor, comente e se manifeste! Diga o que acha do blog, se concorda ou se não, enfim, que mostre sua opinião. Essa resposta é muito importante para nós.
  
     Ah, sim, e lembre-se: 1. faça a diferença;
                                     2. volte sempre \õ

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Só uma coisinha

É importante que isso fique claro: nós não queremos mostrar para você que a política é chata e ruim e que, por isso, devemos ficar longe dela. Pelo contrário. Queremos mostrar que, para a política ficar realmente boa, precisamos nos aproximar dela. Precisamos participar ativamente.

Temos bons exemplos de como podemos fazer isso.

Lembra da ditadura de que falamos no texto aqui em baixo? Então, foram feitos vários movimentos contra ela. É estimulante ver como as pessoas se arriscavam pelo bem do país. Elas lutavam pelo fim daquele sistema monstruoso mesmo sabendo que podiam morrer tentando. Por que não fazemos o mesmo sendo que agora nem corremos mais o risco de vida? É uma pergunta complicada... Não vai ter uma boa resposta vinda num texto escrito às 22h27 da noite sem a participação de toda a Equipe (que inclui você). Com o tempo, construiremos essa resposta aos poucos. Mais que isso, faremos com que essa pergunta não exista mais. Quando esse blog crescer o suficiente para unir várias pessoas, começaremos a sair às ruas para mostrar que queremos que as coisas mudem. Vai ser bom. Vai fazer bem para nós. Vamos saber que estamos fazendo o certo: estaremos lutando pelo bem do país.

Pare. Pense. Faça. Revolucione. Diga sim à política.


Dê uma olhada nessas imagens explicadas pelo texto ao lado:


"Diretas já" foi um movimento durante o final da ditadura militar em que as pessoas exigiram o direito de votar. Não tínhamos esse direito.

Ex-presidente, ex-governador e muita pilantragem...

        Começaremos agora falando do que realmente queremos: política. Na verdade surgiram outros temas além desse, mas trataremos deles mais tarde.
        Antes disso, precisamos deixar algumas ideias claras. O leitor não deve se assustar nem com o tamanho do texto nem com aqueles nomes chatos de partidos, tipo PT, PP, PSDB e tal e tal... Você vai se acostumar rápido. Outra ideia de que vamos precisar é sobre a ditadura (ou ditadura militar). Se você prestou atenção nas suas aulas de história da 8ª série, você já sabe disso e pode pular esse parágrafo. Senão, é mais ou menos o seguinte: a ditadura militar brasileira foi um regime governamental em que não tínhamos liberdade; o que o governo falava era verdade absoluta e quem contrariasse era preso, torturado e possivelmente assassinado. Trágico, não? Essa sacanagem durou de 1964 até 1984. Não faz tanto tempo. Alguns políticos que você conhece viveram durante esse período, parte deles foi a favor da ditadura e outra parte lutou contra. Vamos mostrar alguns exemplos nesse post.

        Agora sim estamos prontos para entender a história.
 
       Conhece nosso ex-presidente, o Lula? É sobre ele e o Maluf... Para que o leitor tenha uma ideia sobre a relação entre os dois, a situação é essa: nosso querido ex-presidente é de um partido que surgiu lutando pelo trabalhador (daí vem o nome PT, Partido dos Trabalhadores) e sempre foi contra a ditadura. Já Maluf  é um típico corrupto que governou a favor da ditadura e ficou conhecido pela frase "Roubo, mas faço"; o ex-prefeito e ex-governador de São Paulo vem de um partido que favorece os caras da classe alta, os ricos (por algum motivo desconhecido pela Equipe do blog, o nome é Partido Progressista, PP). Deu para perceber a diferença entre os dois, certo? A história deles sempre foi de rivalidade, sendo que Lula deu algumas nomeações não muito carinhosas a Maluf ("símbolo da pouca vergonha nacional", "ave de rapina" e por aí vai).

Na foto, Lula à esquerda, Haddad ao meio e Maluf à direita.
        No mês passado, um fato parece ter mudado algo na relação entre os dois. Lula foi flagrado na casa de seu ex-rival para um almoço de negócios em que ambos comeram feijoada e trocaram apelidos meigos, como "bobo alegre" e "bobo da corte". O amigável encontro  foi uma questão de perda total de honra. Nosso ex-presidente se sujeitou à humilhação por um minuto e meio no horário eleitoral. Vamos explicar melhor.

        Lula ainda está extremamente envolvido na política do PT. Ele apoia um cara chamado Fernando Haddad para a prefeitura. Como esse cara é quase completamente desconhecido, ele precisa de propaganda para ganhar votos. Daí, Lula aceitou se aliar à Maluf para ganhar alguns segundos de propaganda fornecidos por ele. Para Maluf, o "pagamento" principal foi a "domesticação" de seu inimigo político.

       O ex-presidente também teve outras perdas. A mulher que seria a vice-prefeita de Haddad largou o cargo depois de ver a pouca vergonha de Lula e do candidato a prefeito. O nome dela é Luiza Erundina e a moça do PSB (Partido Socialista Brasileiro, que procura acabar com a desigualdade social) mostra que tem um caráter decente e honrado.
   

        Esse texto está aqui para informar. Para mostrar para vocês como os negócios rolam por debaixo dos panos. Temos a esperança de conseguir mudar a mente das pessoas. Talvez assim, você, leitor, furutamente faça escolhas mais conscientes ao votar. Também esperamos que vocês conversem com seus parentes e amigos mostrando a eles o que alguns candidatos fizeram durante sua história política. Votar em Haddad não parece ser uma escolha muito bem feita. Luiza Erundina parece ser uma moça que respeitaria mais os nossos direitos e os ideais dela. Aos poucos, vamos entender isso tudo melhor. Juntos. Bora?

PS: 1. aqui está o link de onde vieram a maior parte das informações do nosso texto: http://www.fazenda.gov.br/resenhaeletronica/MostraMateria.asp?page=&cod=819817 . Nossa intenção é deixar as notícias um pouco mais fáceis de ler para despertar o interesse nesses assuntos que fazem diferença nas nossas vidas. Façam bom proveito e comentem, hein?
      2. Guarde bem essa ideia sobre a ditadura... Ainda vamos usar ela várias outras vezes.

Quem somos nós?


 
Tudo bem, é uma propaganda. Mas a ênfase é para a ideia.

terça-feira, 10 de julho de 2012

A montanha-russa do pensamento

 Nos últimos meses, andei pensando em muita coisa...
Pensei em esquecer o blog, porque ninguém ia dar atenção a ele mesmo;
Pensei em mudar o primeiro texto, porque achei que tinha ficado uma bosta;
Pensei em ajudar as pessoas;
Pensei que ficar pensando em tudo isso não valia a pena.

Por fim, nos últimos dias continuei pensando...
Pensei que não importa se ninguém ver essa página;
Pensei que o que importa é continuar expondo as ideias;
Pensei que esse blog pode, sim, tocar as pessoas;
Pensei que não adianta desistir... A diferença é daqueles que realmente fazem.

Então, vamos parar de pensar e, assim, começaremos a fazer.























PS: pensei também em editar o primeiro texto;
mas cheguei a conclusão de que isso seria uma tremenda falta de respeito;
falta de respeito comigo mesmo e com os leitores.

Bora?

Sempre que ficar desanimado, lembre-se disso:

As pessoas normais desistem nos primeiros 
sinais de fracasso...
A diferença no mundo é feita por aqueles que usam as derrotas para aprender e ter sucesso. Pense nisso.