segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Meios televisivos e suas intervenções



             Nos dias atuais, no Brasil, vemos uma grande participação dos meios televisivos nas vidas das pessoas. É indiscutível que as emissoras de televisão aberta tomam boa parte da vida da população. Porém, leitores, o grande problema não é a participação da mídia na vida dos brasileiros e, sim, o conteúdo que ela apresenta.

             Globo, Bandeirantes, Record, SBT, dentre outras, transmitem, em horário nobre, assuntos muito parecidos e que, em sua maioria, são pouco educativos – isto é, não acrescentam nada de significante para seus telespectadores. Novelas, reality shows e jornais sem espaço para opiniões são exemplos dessa “exemplar” programação aprovada pela massa.

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Fonte: Rede Esgoto de televisão
             Porém é errado dizer que não há também boa programação na TV aberta. Existem, sim, programas de  qualidade e que contribuem para a educação das pessoas. Brasil Eleitor, Jornal da Cultura, o Jornal do SBT – Noite e os Telecursos são alguns bons exemplos. No entanto, essa programação mais construtiva é transmitida, em sua maioria, das 23h às 6h da manhã o que, convenhamos, para muitos é descartável a hipótese de acompanhá-la. Este tipo de transmissão, mais educativa, informativa, é realmente deixada de lado pelos “poderosos”. Justamente porque a educação gera prejuízo para eles.

             Tal modelo televisivo tem poder controlador. É possível notar isso quando andamos pelas ruas e percebemos que a maior parte dos assuntos circulantes entre a população é referente a coisas banais, que estão fortemente presentes em programas de TV aberta em horário nobre. Enquanto se discute quem está no paredão do BBB, o atual presidente eleito do Senado é Renan Calheiros. A mídia tem um poder de manipulação de informação absurdo, conseguindo desviar a atenção de questões importantes e distorcer informações. Isso tudo, claro, é feito de modo a favorecer os comandantes dessas emissoras. Um forte exemplo disso foram as eleições de 1989, quando Lula e Collor disputavam a presidência. Após um debate organizado pela Rede Globo, as intenções de voto para Luís Inácio, que até então vinham crescendo, “por coincidência”, após o debate, caíram drasticamente e, assim, foi eleito seu concorrente. Há algo muito estranho por trás disso, não há?
                         
                                   PH

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